O tema da infidelidade é mais complicado do que parece, daí os estudiosos de diversas disciplinas terem concentrado as suas investigações nesta área.
Com a finalidade de obter um pouco mais de luz relativamente a este assunto, eis 12 dados que a ciência deu a conhecer relativamente à infidelidade e que seguramente te vão elucidar.
1. A dependência económica
Um estudo publicado pela revista American Sociological Review, onde foram entrevistadas 2.800 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos de idade, concluiu que o membro do casal que depende economicamente do outro é o mais propenso a ser infiel.
2. Com pessoas do mesmo sexo
A revista australiana Personal Relationships publicou um estudo que demonstra que quando surge uma infidelidade por parte de uma mulher com um homem, o clima de raiva fica instaurado mas se for com outra mulher, parece não importar tanto e até é visto como algo interessante. No caso dos homens, ainda que digam que terminavam de qualquer forma o relacionamento, seria mais duro para eles perceber que fora com outra mulher.
3. O físico e o sentimental
De acordo com um estudo publicado na revista Evolutionary Psychology, existe uma diferença significativa sobre a perceção de infidelidade por parte das mulheres e dos homens. Enquanto que a eles lhes preocupa mais que se trate de uma infidelidade onde exista contacto físico, a elas preocupa-lhes mais quando o seu companheiro se envolve de forma sentimental, existindo sexo ou não.
4. Questão de genética
A Universidade de Queensland, na Austrália, realizou um estudo em que se destaca que as pessoas com genes com maior capacidade de serem recetores de oxitocina e vasopressina têm maiores probabilidades de serem infiéis, pois a vasopressina está relacionada com os comportamentos sociais, especialmente aqueles que envolvem a sexualidade e ainda que pareça não ter nada a ver, os investigadores afirmam que este pode ser um fator muito importante.
5. A repetição
Decerto que já ouviram que “quem engana uma vez, vai enganar de novo”, e de acordo com um estudo publicado na revista Archives of Sexual Behavior, isto é real. Depois de estudos com 500 casais, descobriram que aqueles que manifestaram ter sido infiéis pela primeira vez, repetiram esse comportamento em três ou mais ocasiões, enquanto que aqueles que nunca foram infiéis permaneceram assim.
6. A moral
Para esta investigação, que apareceu na revista Sex Research, foram reunidos 200 casais com menos de um ano de casamento e pediu-se a cada um que enumerasse os motivos pelos quais não queriam ser infiéis aos seus parceiros. A maioria falou em questões religiosas, bem como morais, logo a seguir ao cuidado com os filhos e ao medo de ficarem sozinhos. Curiosamente, muito poucos falaram de amor.