3. Tom, da Austrália
“Eu tinha cerca de 17 anos e decidi sair com o meu melhor amigo, Daniel, para beber uns copos. A certa altura, embebedámo-nos bastante e a maioria dos nossos amigos tinha feito a coisa responsável e regressado a casa para descansar. A nossa paragem de autocarro era também a paragem para o autocarro para o aeroporto, por isso, quando chegou, Daniel teve a ideia de apanhar o próximo voo para Melbourne. Assim, em vez de irmos para casa, apanhámos o autocarro para o aeroporto. Quando demos por nós, tínhamos chegado à ilha gelada da Tasmânia.
Com a quantidade de dinheiro que nos restava comprámos alguns chapéus excêntricos, fomos a um campo de golfe e alugámos um carrinho de golfe, deixando-nos com menos de 10 dólares para comida. E nem sequer jogámos golfe! Eventualmente, voámos de volta completamente exaustos e desidratados. Acho que nunca me arrependi tanto de nada na minha vida”.
4. Jordan, de Inglaterra
“Fui à despedida de solteiro do meu cunhado em Munique, na Alemanha. Pagámos um hotel por 22 dólares por noite e foi-nos dada uma pulseira com a qual podíamos consumir o que quiséssemos onde quiséssemos e que seria debitado da nossa conta. Também incluía a morada do hotel no caso de nos perdermos, pelo que não quis assumir a responsabilidade pelo meu telemóvel ou carteira e deixei-os no hotel. Depois de muitas bebidas eu tinha perdido o meu grupo, então entrei num táxi e mostrei ao motorista o meu pulso, que já não tinha a pulseira, e ele acabou por me expulsar do carro.
Depois de mais 20 minutos a tentar numerosos táxis em vão, tentei a minha sorte com o condutor de uma carrinha que levava toda a gente para os seus hotéis. Implorei-lhe que me deixasse entrar, esperando que houvesse uma hipótese de eu passar pelo hotel cujo nome ou morada eu não me lembrava, mas ele disse que não. Então dei a volta ao carro e quando o condutor me virou as costas, escondi-me no porta-bagagens atrás de uma mala até a porta se fechar.
Quando a porta da bagagem finalmente se abriu, cerca de cinco horas depois, eu saltei e corri em círculos, à procura de um rumo. Notei os sinais “Zurique” e pensei que devia ser uma cidade na Alemanha, até que reparei nas bandeiras suíças. Depois de caminhar durante cerca de uma hora, decidi ir à polícia. Contei a história a um agente e ele contou a história aos seus colegas suíços em francês. De repente, tinha toda a esquadra a rir-se. Ele deu-me algumas sandes, cigarros e uma carta para entregar ao revisor dos bilhetes de comboio. Quando cheguei a Munique não tinha telefone, não tinha dinheiro e não fazia ideia onde estava, por isso caminhei durante horas até encontrar a estação de comboio onde tínhamos saído quando chegámos, a discoteca onde começámos a festa e finalmente, a porcaria do hotel”.
Já alguma vez tiveste numa situação destas?