Um fotógrafo de vida selvagem britânico partilhou novas fotografias de um leopardo negro incrivelmente raro, que encontrou depois de ter passado um ano a seguir o animal em Laikipia, Quénia.
Will Burrard-Lucas partilhou pela primeira vez imagens do leopardo negro em 2019, marcando a primeira vez em 100 anos que a criatura foi cientificamente registada em África.
A série de fotografias recentemente lançada, apresentada no novo livro de Burrard-Lucas, The Black Leopard: My Quest to Photograph One of Africa’s Most Elusive Big Cats, mostra o animal deslumbrante delineado por um céu escuro.
Os olhos radiantes do leopardo destacam-se contra a sua pele negra, que é o resultado do melanismo, o oposto do albinismo.
O fotógrafo disse ao MailOnline que viu dois leopardos negros durante o seu tempo de permanência no campo: um leopardo negro mais pequeno ao qual chamou ‘Blacky’ e um macho maior a que se referiu como ‘Big Spotty’.
Tendo capturado as imagens com a ajuda de pessoas da comunidade local, Burrard-Lucas observou que os leopardos negros parecem ser “mais noturnos – provavelmente porque têm mais sucesso na caça noturna”.
No seu blog, Burrard-Lucas explicou que capturar uma fotografia de um leopardo negro debaixo das estrelas seria “tanto a mais rara como a mais difícil fotografia de vida selvagem que tinha tentado tirar até à data”, e a sua missão foi dificultada pelo facto do leopardo que ele esperava fotografar ter começado a vaguear para mais longe, de modo a evitar o macho maior.
Ainda assim, o fotógrafo conseguiu capturar a fotografia dos seus sonhos, embora tenha sido do leopardo errado.