Desde que se começou a falar de uma vacina contra a COVID-19, vários grupos “anti-vaxx” começaram a expressar a sua rejeição para com a mesma e mais do que isso, existe quem esteja à procura de formas de a evitar e de obter o certificado de vacinação que é exigido em vários locais e países para poder entrar.
Um homem em Biella, Piemonte (Itália), foi a um centro de vacinação e tentou enganar toda a gente para obter o certificado de vacinação com o intuito de poder viajar ou entrar em alguns lugares como bares e restaurantes, mas foi apanhado e pode agora enfrentar acusações pelo seu comportamento.
As autoridades de saúde em Itália emitiram “passaportes de saúde” para permitir a mobilidade e o acesso a vários locais. O tipo “normal” é obtido através de um teste de antigénio COVID-19 e é utilizado para entrar no local de trabalho, por exemplo.
Já o tipo de passaporte “super” é emitido para aqueles que possam provar que já foram vacinados. Com este passaporte, é possível ir a lugares que não são considerados essenciais, tais como bares, restaurantes, cinemas, teatros, entre outros lugares, por isso, se quiseres divertir-te, deves ser vacinado.
Com isto, um homem de 50 anos, que é “anti-vaxx”, muniu-se de uma prótese de silicone e assim foi para o centro de vacinação, esperando receber o seu certificado e assim poder entrar em todo o lado, mas sem ter realmente a vacinação.
A enfermeira encarregada pela sua vacina reconheceu que a prótese estava muito bem feita. No entanto, a cor diferente do tom de pele do homem e uma sensação estranha ao toque fizeram-na duvidar. Ela pediu-lhe que lhe tirasse a camisa e acabou por descobrir a tentativa de engano.
Embora o homem lhe tenha pedido para não dizer nada, ela disse aos seus colegas.
Na sua conta do Facebook, Alberto Cirio, presidente da região do Piemonte, criticou fortemente o comportamento do homem, especialmente porque Itália está a sofrer uma nova onda de infeções, apesar de 85% da população já ter sido vacinada.
A verdade é que por pouco funcionou. O que dizer?