Ao contrário da grande maioria da população mundial, Conrado Estrada não tinha quaisquer problemas em usar máscara.
O seu nariz cresceu tanto que o pintor e operário de construção, de 57 anos de idade, chegou a ter problemas para comer e respirar, e assim, preferia tapá-lo. Felizmente para ele, a pandemia fez com que isso parecesse “normal”.
O homem, que reside em Portchester, nos Estados Unidos, disse:
“As crianças perguntavam às mães o que se estava a passar comigo, e eu evitava esse tipo de interação ao utilizar uma máscara facial constantemente”, acrescentou.
“O nariz chegava aos meus lábios e sempre que eu comia, ele tocava no garfo ou na faca”, frisou.
Agora, sem a necessidade estética da máscara, o sorriso de Conrado pode ser visto por amigos e familiares.
O americano disse ter recebido um “presente de Natal”: um nariz novo. Ele foi operado pelo cirurgião plástico Thomas Romo, diretor de cirurgia plástica facial reconstrutiva do Hospital Lenox Hill.
O especialista disse que o paciente tinha uma “infeção latente” que fazia parecer como se ele tivesse “um pénis no lugar do nariz”.
Durante anos, Conrado sofreu com o nariz desfigurado causado por rinofima. Pessoas com essa condição apresentam pele espessa, com espinhas e rugas na ponta do nariz devido ao aumento das glândulas sebáceas. A causa da doença é desconhecida, embora tenha sido classificada como uma forma de rosácea, uma doença inflamatória da pele.
Felizmente que a sua condição melhorou.