Imagens e vídeos recentes têm mostrado polícias em Moscovo, na Rússia, a parar as pessoas na rua e a “exigir ver os seus telemóveis” para ler mensagens, de acordo com um jornalista russo – que disse que os funcionários também “se recusavam a libertá-los” se estes não cumprissem as regras.
O vídeo – que veio da parte da repórter Kommersant Ana Vasilyeva – foi publicado no Telegram, onde uma legenda traduzida vagamente diz:
“Aqui a polícia detém as pessoas e exige mostrar o que têm nos seus telemóveis, percorrer as mensagens e email e as fotografias que lá se encontram. Caso contrário, não passam. Aproximei-me e perguntei porque o exigiam. A polícia verificou o meu cartão de imprensa e não respondeu.
O vídeo foi também publicado no Twitter por Kevin Rothrock, editor do site de notícias independente Meduza.
Police officers in Moscow today are stopping people, demanding to see their phones, READING THEIR MESSAGES, and refusing to release them if they refuse. This from Kommersant journalist Ana Vasilyeva. https://t.co/E8oBw3XPz1 pic.twitter.com/rxk7AmdzOp
— Kevin Rothrock (@KevinRothrock) March 6, 2022
Rothrock escreveu: “Os agentes da autoridade em Moscovo estão hoje a parar as pessoas, a exigir ver os seus telemóveis, a LER AS SUAS MENSAGENS, e a recusar-se a libertá-las se recusarem”.
Numa série de tweets que escreveu de seguida, Rothrock também alegou que a prática era “ilegal como tudo”:
“Isto, mesmo na Rússia, é ilegal como tudo. A Ana diz ter-se aproximado dos polícias para perguntar com que fundamento estavam a fazer isto. Eles exigiram ver as suas credenciais de imprensa e ignoraram a sua pergunta depois de terem confirmado que ela era jornalista”.
The hacking collective #Anonymous hacked into the Russian streaming services Wink and Ivi (like Netflix) and live TV channels Russia 24, Channel One, Moscow 24 to broadcast war footage from Ukraine [today] pic.twitter.com/hzqcXT1xRU
— Anonymous (@YourAnonNews) March 6, 2022
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