Elon Musk deu a sua opinião sobre o futuro da humanidade, sugerindo que não devemos aspirar a viver mais tempo do que aquele que já vivemos.
Numa entrevista franca dada a Mathias Döpfner, da Insider, o CEO de Tesla trocou opiniões sobre tudo, desde a guerra na Ucrânia, até ao futuro da evolução humana, e até deu um breve vislumbre da sua vida privada.
Musk deu os seus pontos de vista sobre a morte, enquanto discutia animadamente as complexidades filosóficas do futuro da humanidade. Com isto, disse:
“Acho que não devemos tentar que as pessoas vivam durante muito tempo. Isso iria causar a asfixia da sociedade, porque a verdade é que a maioria das pessoas não muda de ideias. Elas apenas morrem. Portanto, se não morressem, íamos ficar presos a velhas ideias e a sociedade não avançaria”.
Elon Musk acredita que este problema já é frequente nos Estados Unidos, onde a liderança antiga e fora de contacto com os dias de hoje parece ser a regra.
Ele disse:
“Para que uma democracia funcione, os líderes devem estar razoavelmente em contacto com o grosso da população. E se forem demasiado jovens ou demasiado velhos, não podem dizer que estão em contacto ou ligados a toda a gente”.
Quando questionado sobre a longevidade da sua própria vida, Musk disse que “gostaria de manter a saúde durante um período de tempo mais longo”, mas que não tem medo de morrer.
“Penso que a morte pode mesmo ser um alívio”.
Musk aproveitou também a oportunidade da entrevista para lembrar a todos que, apesar de ter milhares de milhões no banco, é apenas um ser humano normal que se sente só de vez em quando.
Fora assuntos mais filosóficos, perguntou-se ao magnata bilionário se estava feliz e ele disse: “Penso que há graus de amor. Mas certamente, para se ser plenamente feliz, penso que se tem de ser feliz no trabalho e feliz no amor”.