Será que estamos perante o fim de uma doença que leva milhões de vidas todos os anos e causa muito sofrimento tanto para os doentes como para as suas famílias? Os ensaios em humanos de uma vacina contra o cancro já começaram, e todos esperamos que sejam bem sucedidos, claro está.
A BioNTech e Pfizer têm colaborado no desenvolvimento de uma fórmula para combater as células cancerígenas em fases avançadas, e agora, a sua vacina BNT111 entrou na segunda fase de testes de segurança em humanos com cancro. Este é um ponto alto na luta contra a doença.
Esta nova fase do ensaio clínico da vacina vai envolver a participação voluntária de 120 doentes diagnosticados com melanoma não detectável/relapsado de fase III ou IV refractário ao anti-PD1.
Este é o primeiro ensaio em humanos de uma vacina contra o cancro e é considerado um ensaio aleatório de rótulo aberto que avaliará a eficácia, tolerabilidade e segurança da BNT111 em combinação com o medicamento Libtayo (cemiplimab), um anticorpo monoclonal anti-PD-1 co-desenvolvido por Regeneron e Sanofi.
A vacina funciona com a tecnologia mRNA, que estimula e ensina as células a produzir proteínas que desencadeiam uma resposta imunitária contra certas doenças. Por outras palavras, esta vacina procura aproveitar e reforçar o sistema imunitário dos pacientes.
O primeiro doente com cancro na União Europeia já recebeu a vacina do ensaio clínico BNT111 e em breve mais pessoas serão vacinadas para acompanhar a taxa de resposta global desta fórmula.
Estamos perante um adeus iminente ao cancro? Vários estudos mostram que esta vacina poderia ser de grande ajuda em casos agressivos de cancro de pele, e juntamente com a detecção precoce poderia ser a esperança de uma cura que a humanidade tem estado à espera.
O futuro pode ser risonho…