Lisa Ann foi e continua a ser até hoje um dos maiores nomes da indústria do cinema para adultos. Mas ela diz que houve muitas vezes durante a sua carreira em que lhe foi pedido para fazer coisas com as quais não se sentia à vontade, e uma em particular deixou-a verdadeiramente traumatizada.
Ao falar da já sua longa carreira na indústria, a mulher de 49 anos disse à imprensa que os diretores por vezes tentam ir longe demais.
E Lisa, que está prestes a lançar um novo livro sobre a sua vida, diz que houve um pedido em particular que ela guarda com ela até hoje, porque foi traumático:
“Ainda fui a mais encontros do que a cenas porn”, ela disse. “Mas cheguei a abandonar muitos cenários. Lembro-me de um realizador há anos atrás me ter pedido para fazer algo com uma cruz, e eu nem sequer queria ter aquela conversa com ele, tanto que apenas empacotei as minhas coisas e vim-me embora”.
“Lembro-me de estar no parque de estacionamento, e ele do tipo, ‘Vais-te embora? E eu, tipo, ‘Sim, o facto de desrespeitares uma religião significa que não posso partilhar a minha marca contigo. Não posso trabalhar contigo”.
“‘Não sei que mais vai ser deste filme, e mesmo que não concorde em fazer alguma coisa, se eu estiver na capa da caixa desta coisa e tu continuares a fazer estas m*rdas que desrespeitam a religião, eu estou associada, e simplesmente não posso estar associada'”, disse.
Ela disse que essa foi uma das piores coisas que alguma vez lhe foi pedido para fazer na sua carreira.
Ela explicou: “Para mim, aquilo foi extremo ao ponto de me ter deixado traumatizada”.
Lisa, que se tornou um fenómeno global após o lançamento do seu filme Who’s Nailin’ Paylin? de 2008, no qual satirizou a política republicana Sarah Palin, diz que foi capaz de dizer não à cena porque entrou na indústria pornográfica quando já eram dadas mais escolhas aos artistas.
“Sempre tive sorte, sabem. Eu entrei no ramo nos anos 90, onde tínhamos toda a escolha possível”, disse.