O co-fundador da Microsoft Bill Gates mostrou o seu apoio aos cientistas que se encontram a fazer investigação em prol do método contracetivo masculino via comprimido, depois de ter dado uma grande ajuda financeira ao seu trabalho através da Fundação Bill & Melinda Gates.
Há anos que se trabalha para ver se existe uma espécie de “pílula” que os homens possam tomar que impeça o seu esperma de engravidar uma mulher.
Os investigadores da Universidade de Dundee têm sido uma das muitas instituições a estudar a ideia, e o seu trabalho irá agora continuar por muitos mais ensaios depois de terem recebido cerca de 1.5 milhões de euros, que planeiam utilizar ao longo dos próximos dois anos.
Estes cientistas desenvolveram um sistema de testes paralelos miniaturizados que utiliza um microscópio rápido e ferramentas de processamento de imagem, que se espera que monitorize o movimento muito rápido do esperma de uma forma mais precisa e ajude a analisar os efeitos dos fármacos atualmente disponíveis.
Bill Gates doou anteriormente mais de 800 mil euros à investigação da mesma universidade em 2018, e esta nova injeção de dinheiro irá ajudar a promover o importante trabalho.
Chris Barratt, Professor de Medicina Reprodutora na Faculdade de Medicina da Universidade de Dundee, disse que estava muito feliz com o aumento do financiamento, acrescentando: “Não houve nenhuma mudança significativa no campo da contraceção masculina desde o desenvolvimento do preservativo. Isto significa que muito do fardo da proteção contra gravidezes indesejadas continua a recair sobre as mulheres”.
“Esperamos abordar essa desigualdade e já fizemos progressos, graças ao anterior apoio recebido por parte da Fundação Bill & Melinda Gates”.
“No final deste período de dois anos, gostaríamos de ter identificado um composto de alta qualidade que nos permita avançar para as primeiras fases de desenvolvimento de medicamentos”.
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