6. Experiências com gases, Serviços Secretos Soviéticos
Os Serviços Secretos Soviéticos foram criados em 1921 para tentar fazer uma substância química insípida e inodora que não pudesse ser detetada post mortem. Para fazer esta experiência, o seu diretor, Grigori Mairanovsky, trabalhou com várias pessoas de diferentes idades e aspeto físico. Finalmente, chegaram ao químico C-2 ou K-2 (cloreto de carbilamina-colina), que, quando consumido, faz com que as suas vítimas enfraqueçam rapidamente e morram em 15 minutos.
7. Projeto Manhattan
O Projecto Manhattan esteve em vigor desde o dia 10 de abril de 1945 até ao dia 18 de julho de 1947 e consistiu na injeção de plutónio em alguns dos pacientes hospitalizados por várias doenças. Estes pensavam que se tratava apenas de “mais uma injeção”, mas acabaram por ficar com material radioativo nos seus corpos.
Esta não era a primeira vez que tais experiências tinham sido realizadas, sendo que alguns testes financiados por agências governamentais já haviam alimentado órfãos com leite irradiado.
8. Experiências com malária em Stateville
Na Segunda Guerra Mundial, foi realizado um projeto de investigação sobre a malária na prisão de Stateville, no Illinois, envolvendo reclusos a quem foi dada a opção de liberdade condicional ou dinheiro em troca da participação nos ensaios. O objetivo era compreender o efeito dos medicamentos antimaláricos no enfraquecimento da malária. Dez mosquitos foram infetados com uma estirpe de malária plasmodium vivax e cada paciente recebeu 10 picadas de mosquito. Foi relatado que de 441 reclusos voluntários, apenas 1 morreu, mas os investigadores disseram que era de uma causa não relacionada. Embora muitos achem difícil de acreditar, a “investigação” durou 29 anos.
9. Gás mostarda
Durante as décadas de 1930 e 1940, o governo britânico utilizou centenas de soldados britânicos e soldados britânicos da Índia para testar os ferimentos causados pelo gás mostarda. O teste foi concebido para descobrir qual era a dose certa a utilizar nos campos de batalha. Muitos soldados acabaram por sofrer queimaduras graves. Infelizmente, ainda se desconhece se os sujeitos da experiência foram voluntários ou não.
10. Projeto 4.1
Este estudo envolveu vários residentes das Ilhas Marshall, na Micronésia. Após o teste Bravo, onde uma série de explosões nucleares foram efetuadas em sete locais de teste nos recifes, as pessoas em Utirik, Rongelap e Ailinginae atolls foram expostas a altos níveis de radiação.
O Projeto 4.1 é o nome dado às investigações de comportamento radioativo em humanos afetados. A maioria das pessoas apresentava sinais imediatos da doença e alguns dias mais tarde mostrou tanto queda de cabelo como danos na pele. Todos foram publicados em revistas científicas como o Journal of the American Medical Association, por exemplo.