Uma combinação de pandemia da COVID -19, tufões e enchentes está a fazer a Coreia do Norte passar por uma terrível crise na oferta de alimentos. Com isto, a escassez levou a que o quilo de banana esteja a ser vendido em Pyongyang, a capital do país comunista, a um preço absurdo de 38 euros. Trata-se um recorde histórico.
A crise foi noticiada inicialmente pela agência Reuters no mês passado. Recentemente, Kim Jong-un admitiu em reunião do Partido Comunista na semana passada que “a situação alimentar está a ficar tensa”. O setor agrícola, especialmente na produção de grãos, está a ser incapaz de alimentar os 26 milhões de norte-coreanos.
A Coreia do Norte fechou as suas fronteiras para conter a disseminação do coronavírus. Como resultado, o comércio com a China abrandou imenso. A Coreia do Norte, que sofre sanções internacionais por causa do seu programa nuclear, depende da China para obter alimentos, fertilizantes e combustível.
A situação está tão dramática que os agricultores foram convidados a contribuir com dois litros da sua própria urina por dia num esforço para ajudar a criar fertilizantes, de acordo com o que relatou a Radio Free Asia.
Em resposta à situação, a agência de notícias NK News, com sede em Seul, na Coreia do Sul, observou que um ponto importante da agenda dos vizinhos do Norte oassa por “direcionar todos os esforços para a agricultura este ano”.
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