Pete Parada, dos Offspring, tornou-se a mais recente figura de destaque relacionada com as vacinas da COVID-19, depois de ter revelado que tinha sido expulso da próxima digressão da sua banda por se recusar a apanhar a mesma.
Parada alegou que os seus companheiros de banda o consideraram “inseguro de ter por perto” depois dele ter tomado a decisão de não obter a vacina contra a COVID-19 por razões médicas.
Numa publicação no Instagram, o baterista, que sofria da síndrome de Guillain-Barré em criança, disse que as ligações relatadas entre algumas das vacinas COVID e a síndrome o levaram a decidir que os riscos de ser vacinado “superam em muito os benefícios”.
Acrescentou ainda que já teve COVID-19, que não sofreu por demais e assim, assume-se “confiante de que seria capaz de lidar com isso novamente”. Pelo contrário, o baterista diz não estar “tão certo de que sobreviveria a outro surto do síndrome de Guillain-Barré caso viesse a sofrer do mesmo com a vacina”.
De acordo com a BBC, a condição foi listada como um efeito secundário “muito raro” das vacinas Janssen e AstraZeneca, no entanto as principais instituições de caridade que apoiam os doentes de Guillain-Barré apelaram no entanto àqueles que tiveram o problema a serem vacinados, dizendo que as hipóteses de um segundo episódio após a vacina eram “quase nulas” e que “os benefícios da vacina ultrapassam de longe qualquer risco”.
No entanto, Parada disse aos seus seguidores que era “incapaz de cumprir o que se está a tornar cada vez mais um mandato da indústria”, mas acrescentou que não mantém “nenhum sentimento negativo em relação à banda”.
Os Offspring ainda não comentaram a partida de Parada.