Albert Bourla, CEO da Pfizer, alegou que uma quarta dose de vacina poderá eventualmente ser necessária à luz da nova variante Omicron.
Bourla disse que embora fossem necessários dados de estudos do mundo real para confirmar como a Omicron reage contra as vacinas já existentes, alguns estudos iniciais mostraram que a nova variante tem maior capacidade de escapar à proteção proporcionada por duas doses de Pfizer do que outras variantes comuns de COVID-19.
“Quando vemos dados do mundo real, aí vamos poder determinar se a Omicron está bem coberta pela terceira dose e por quanto tempo. Ainda assim, penso que precisaremos de uma quarta dose”, disse Bourla durante uma aparição na CNBC, quando questionado sobre se seriam eventualmente necessárias doses adicionais.
Os comentários do CEO vieram horas depois de a Pfizer ter publicado um estudo que concluiu que duas doses de vacina eram menos eficazes contra a Omicron, com uma terceira dose de reforço elevando a proteção até ao nível que duas doses proporcionam contra outras variantes.
De acordo com o Independent, os resultados do estudo da Pfizer – que se baseou numa versão da variante criada em laboratório – estavam de acordo com as descobertas dos médicos na África do Sul, onde a variante foi registada pela primeira vez.
Bourla disse acreditar que um booster da vacina daria “muito boa proteção” contra a variante, no entanto, salientou que nesta altura, ainda são necessárias mais informação antes de tomar uma decisão sobre doses extra.
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