Os cientistas têm sugerido que há 50% de probabilidade de estarmos a viver dentro de uma simulação, algo que certamente explicaria a razão do ano de 2020 ser uma desgraça: alguém aumentou a dificuldade.
Segundo o que foi reportado pela Popular Mechanics (através da Scientific American), alguns cientistas reconhecem que a probabilidade das nossas vidas não passarem de um programa simulado são equivalentes às de mandar uma moeda ao ar. Precisamente, a Scientific American especificou probabilidades de 50.22222 a 49.77778 quanto ao facto de estarmos ou não a viver numa simulação neste preciso momento. Assustador!
A Scientific American referenciou um artigo do filósofo Nick Bostrom, ‘Are We Living in a Computer Simulation?’, para explicar como é que chegaram até estas probabilidades inquietantes.
“Defendo que pelo menos uma das seguintes proposições é verdadeira”, escreveu Brostrom no seu artigo. “(1): é muito provável que a espécie humana seja extinta antes de chegar a um estado ‘pós-humano’; (2): é extremamente improvável que qualquer civilização pós-humana faça um número significativo de simulações da sua história evolutiva(ou variações da mesma); (3) estamos quase de certeza a viver numa simulação por computador. Segue-se que a crença de que existe uma hipótese significativa de um dia nos tornarmos pós-humanos que gerem simulações de antepassados é falsa, a menos que estejamos atualmente a viver numa simulação”.
A teorias de Bostrom focam-se no poder dos computadores. Imagina o Matrix e as suas sequelas, e a forma aterrorizadora como esses filmes retratam simulações humanas, e terás uma ideia do que se está a passar.
O ponto crucial do seu argumento é que se existisse um computador suficientemente poderoso para simular vida humana, nós não saberíamos que fazíamos parte de uma simulação perfeita, a menos que o Laurence Fishbourne aparecesse e te oferece-se o comprimido, mas isso não acontece a toda a gente.
Assim, a teoria de Bostrom coloca as probabilidades em 50-50, algo que o astrónomo da Universidade de Columbia David Kipping usa como guia para chegar às suas próprias conclusões. A própria teoria de Kipping defende que as simulações não podem continuar a reproduzir as suas próprias simulações adicionais.
“Os recursos informáticos disponíveis para cada geração subsequente diminuem ao ponto da grande maioria das realidades serem aquelas que não têm o poder informático necessário para simular as realidades dos descendentes que são capazes de acolher seres conscientes”, disse a Scientific Americansobre o artigo de Kippling.