Vamos conhecer Paul Alexander, também conhecido como “O Homem no Pulmão de Ferro”. Ele está paralisado do pescoço para baixo e não consegue respirar sozinho desde 1952.
Aos 6 anos de idade, Paul contraiu o poliovírus e durante os cinco dias seguintes “perdeu tudo”.
Paul não se podia mexer ou respirar e foi levado a correr para o hospital onde foi declarado morto antes de um médico ter realizado rapidamente uma traqueostomia – o que implica abrir o pescoço para colocar um tubo na traqueia.
Foi então colocado no pulmão de ferro e lutou incansavelmente até aos seus 18 meses, tendo conseguido deixar o hospital para ir para casa em Dallas, no Texas.
Num pequeno documentário criado por Mitch Summers, Paul disse: “As pessoas não gostavam muito de mim na altura, eu sentia-me desconfortável com o que me rodeava”.
Quando lhe perguntaram o que fazia durante todo o dia, respondeu: “Bem, a mesma coisa que todos os outros fazem. Acordar, lavar os dentes, lavar a cara, fazer a barba, tomar o pequeno-almoço. Só precisava de um pouco de ajuda”.
Paul explicou: “Eu lia, ou estudava algo, pintava um quadro ou fazia algum desenho. Só detestavaa ver televisão”.
Apesar de ter terminado a escola, Paul não entrou na faculdade por causa da sua condição e por não ter a vacina contra a poliomielite.
Paul passou então os dois anos seguintes a tentar persuadir o colégio a deixá-lo ir e foi finalmente aceite sob duas condições: que fosse vacinado e que uma fraternidade fosse responsável por ele.
De forma inacreditável, Paul passou na Ordem dos Advogados e tornou-se advogado e diz que era um “muito bom”. A partir daí, passou a escrever um livro apenas com a boca, sendo que decidiu fazê-lo para “inspirar as pessoas”.
A mensagem dele é a seguinte: “Não importa de onde vens ou o que é o teu passado, ou os desafios que possas enfrentar. Tu podes realmente fazer qualquer coisa. Só tens de te dedicar a isso e trabalhar arduamente”.
Tudo o que Paul quis fazer foi realizar as coisas que uma vez lhe disseram que nunca realizaria. Ao fazê-lo, isso significa que ele não foi derrotado pela poliomielite.
Ele acrescentou: “A minha história é um exemplo de como o teu passado ou mesmo a tua incapacidade não têm de definir o teu futuro”.