Nicholas Irving é um dos Rangers mais letais de sempre.
Um antigo membro do 3º. batalhão de Rangers, Irving, de Fort Meade, Maryland, tornou-se num dos mais infames snipers na história militar dos Estados Unidos, depois de ter matado 33 pessoas em menos de quatro meses numa missão no Afeganistão.
A sua capacidade de tiro concedeu-lhe a alcunha de “The Reaper” e de acordo com o que foi reportado, a arma de eleição de Irving era uma Mk 11, uma versão modificada da sniper SR-25, que ele gostava de chamar de “Dirty Diana”.
Em conversa sobre a sua experiência, Irving recordou uma batalha campal que durou 10 horas na região de Helmand, no Afeganistão, dia 10 de julho de 2009.
Ele disse: “Foi nesse momento que passei a ficar confortável com a morte. Se eu morresse, não interessava. A certo ponto tu começas a aceitar a morte. E era tudo o que tínhamos a fazer, porque não havia bem outra opção”.
“Eu preferia matar-me, a mim e aos meus colegas, do que ser capturado”, afirmou.
Irving deixou o exército em março de 2010 depois de três missões no Iraque e uma no Afeganistão, tendo passado um total de 19 meses em campos de guerra.
Foi durante a sua última missão que ele diz ter matado 33 homens durante cerca de 100 dias. A verdade é que isto trouxe algumas consequências negativas para a sua vida, nomeadamente transtorno de stresse pós-traumático (PTSD) e alcoolismo.
Ele lançou um livro em 2014, intitulado The Reaper: Autobiography of One of the Deadliest Special Ops Snipers, e desde então que tem viajado muito para dar a conhecer o seu trabalho.