Como sabemos, a pandemia em que nos encontramos tem prevalecido em força, especialmente em muitos países da América do Norte, América do Sul e Ásia.
Infelizmente, isto levou a que muitas pessoas ficassem desempregadas. No entanto, alguns países já começaram a reconstruir a sua economia e a abrir as indústrias de novo, sendo um dos requisitos para poder voltar ao trabalho um teste de COVID-19 com resultado negativo.
Num país sem testes em massa disponíveis, com testes caríssimos e resultados que demoram a chegar, isto pode tornar-se complicado. E isto foi parte da razão pela qual muitos casos de resultados falsos para o teste do COVID-19 têm surgido em vários países.
Uma das primeiras falsificações reportadas foi em Bangkok, Tailândia no início de Abril. Isto foi quando o país ainda estava a controlar a primeira onda do vírus. A polícia tailandesa prendeu o responsável de 24 anos, Phitchayaphat Somsri. As autoridades confiscaram também 17 carimbos falsos com os nomes de hospitais públicos e privados. Estes documentos eram vendidos pelo jovem através da aplicação LINE a 3 cêntimos cada um.
Em Dhaka, Bangladesh, Mohammed Shahed de 42 anos, dono de um hospital, foi preso enquanto tentava fugir para a Índia. Shahed foi perseguido pelas autoridades depois de ter sido reportado que dois dos hospitais dos quais era proprietário emitiram milhares de testes com resultados falsos sem testar os pacientes sequer.
O caso mais recente de falsificação de testes foi nas Filipinas, que é dos países com mais casos na Ásia.
A CNN Philippines reportou que uma operação ilegal numa loja de computadores na Cidade de Quezon foi publicada por um morador da área. O cibernauta capturou fotos dos empregados a escrever resultados e com os “certificados médicos” na mão, em princípio já prontos para serem entregues.
A loja já foi fechada pelo departamento policial.