Uma antiga prática chinesa conhecida pelos seus alegados benefícios médicos é a razão por detrás de uma estranha tendência nos Jogos Olímpicos de Tóquio, depois de vários atletas terem sido vistos com vergões escuros e de formato circular em todo o seu corpo.
Muitos questionaram se os atletas têm feito sessões de paintball durante a noite mas nada disso: trata-se de um procedimento chamado cupping.
A prática implica colocar copos de vidro quentes no corpo, que são tão quentes que selam à volta da pele e provocam uma espécie de vácuo. Esta pressão no interior do copo suga a pele e alegadamente ajuda a promover o fluxo sanguíneo e a libertar a tensão.
O método tem sido utilizado durante séculos na China e foi popularizado nos Jogos Olímpicos do Rio, quando Michael Phelps admitiu utilizar a técnica. O campeão australiano de natação Kyle Chalmers foi visto nos blocos de partida em Tóquio 2020 com exatamente as mesmas marcas nas costas e nos ombros. O atleta tem estado a recuperar de uma cirurgia ao ombro no final do ano passado e poderá ter recorrido a cupping para gerir a sua dor.
O nadador japonês Akira Namba também foi visto com essas marcas, juntamente com vários outros nadadores e até ginastas. As pessoas que têm visto os Jogos Olímpicos em casa têm certamente notado nesta tendência, e nas redes sociais, muitas dessas pessoas falaram do assunto:
Seems like there is lots of cupping happening at the olympics #7Olympics #cupping
— Danny Scott (@DanDryScott) July 27, 2021
I’ve been watching the swimming at the Olympic Games – intrigued to see a lot of the swimmers have marks from “cupping” on their bodies. How does that help?
— Christine Warren (@cwarren49) July 25, 2021
Seeing the Olympic swimmers with bruises from cupping makes me think part of their training includes wrestling an octopus…
— Andrew (@GeekStanton) July 28, 2021
https://twitter.com/sewkelman/status/1419509308987871237
Conhecia esta técnica?