Muitas discotecas em Wuhan mostraram-se bastante concorridas enquanto a vida volta à normalidade, depois de há pouco mais de um ano, a cidade ter informado sobre o primeiro surto de coronavírus à Organização Mundial de Saúde.
Desde então, o vírus já levou a vida de mais de 1.8 milhões de pessoas.
Enquanto que em outras partes do mundo as pessoas optaram (algumas não tiveram escolha) por celebrar em suas casas, com o intuito de diminuir o número de contágios, nesta cidade da China ninguém parece ter medo de um novo surto, porque as autoridades asseguram que não têm casos de COVID-19 desde o mês de maio, mês em que finalizaram a quarentena.
Wuhan entrou num confinamento muito estrito no dia de 23 de janeiro, com controlos na estrada e a proibir entradas a estrangeiros e pessoas de outras regiões. 12 meses depois, a sociedade voltou à normalidade, pronta para festejar o Ano Novo em grandes ajuntamentos e despedindo-se de um 2020 cheio de tragédias. Os mais jovens aproveitaram ao máximo a possibilidade de visitar discotecas e bares.
Imagens similares circularam em setembro quando a vida noturna regressou a Wuhan e os residentes saíram à rua para celebrar. A verdade é que enquanto as celebrações continuam, os residentes ainda estão cientes do vírus, que matou cerca de 4 mil pessoas na região.
Em declarações ao The Guardian, um residente disse: “Nos próximos dias, acredita que as pessoas terão um pouco de medo. Não é medo que o vírus regresse mas sim medo das recordações de há cerca de um ano atrás”.
Enquanto isso, noutras partes do mundo, as autoridades governamentais e sanitárias convidam a sociedade a permanecer em casa, sendo que estabelecimentos como bares e discotecas permanecem fechados.
Esperemos que 2021 traga notícias mais positivas.