O ministro da saúde espanhol, Salvador Illa, declarou que o governo vai manter registos daqueles que se recusarem a tomar a vacina contra o Coronvírus, no entanto estes detalhes não vão ser partilhados publicamente nem vão ser disponibilizados para trabalhadores.
Espanha, um dos países mais afetados na Europa, está neste momento a iniciar a vacinação com a fórmula da Pfizer-BioNTech que teve a aprovação nos países membro da União Europeia.
Como foi reportado pelo BBC News, Illa deu uma entrevista ao La Sexta dia 28 de Dezembro, durante a qual enfatizou que apesar da vacinação não ser obrigatória, a melhor maneira de derrotar o vírus é “vacinar toda a gente – quantos mais melhor.”
Illa explicou:
“O que vai ser feito é um registo, que será partilhado com os nossos parceiros Europeus…das pessoas às quais foi oferecida a vacina que simplesmente a rejeitaram.”
“Não é um documento que será tornado publico e será feito com o máximo respeito pela protecção de dados.”
Continuou:
“Pessoas às quais foi oferecida uma terapia que recusaram por alguma razão, vai ser anotado no registo… que não há erro nenhum no sistema para que não tenha sido dado a esta pessoa a possibilidade de ser vacinada.”
O número de mortes relacionadas com o coronavírus em Espanha passou dos 50,000 no dia 28 de Dezembro, tendo o país registado mais de 1.8 milhões de infeções ao longo da pandemia.