Especialistas de defesa do Reino Unido acreditam que as forças russas podem ter apenas mais “10 a 14 dias de combate”, no meio de relatos de que Kyiv tem Moscovo “em fuga”.
De acordo com a mesma fonte, o exército russo poderá estar a apenas duas semanas de um “ponto culminante”, após o qual “a força da resistência da Ucrânia deveria tornar-se maior do que a força atacante da Rússia”.
O Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy deu uma actualização igualmente optimista recentemente ao seu povo, afirmando que o seu exército continua a infligir “perdas devastadoras às tropas russas”.
“Em breve o número de helicópteros abatidos da Rússia chegará às centenas de unidades”, disse ele.
“Eles já perderam 80 aviões de guerra, centenas de tanques e milhares de outras unidades de equipamento. Em 19 dias, o exército russo perdeu mais na Ucrânia do que em duas guerras sangrentas e de anos na Chechénia”.
Isto será uma boa notícia, considerando que as tácticas da Rússia se têm tornado cada vez mais brutais.
A 15 de março, a capital ucraniana de Kyiv viu blocos de apartamentos incendiados, tendo os militares ucranianos dito terem abatido quatro helicópteros russos e um jacto.
Contudo, até os aliados mais próximos de Putin começaram a admitir publicamente que as coisas não estão a correr como estavam planeadas.
O Chefe da Guarda Nacional Russa Viktor Zolotov, que em tempos foi responsável pela segurança pessoal de Putin, admitiu recentemente que “nem tudo está a correr tão depressa quanto gostaríamos”.
No entanto, ele ainda insistiu que a Rússia conseguiria a vitória “passo a passo”.
O Kremlin disse que ainda pode optar por assumir o controlo de grandes cidades na Ucrânia, tais como a cidade portuária de Kharkiv, que viu ataques devastadores das tropas russas há poucos dias.
Controlar Kyiv e outras cidades densamente povoadas, como Kharkiv e Chernihiv, melhoraria consideravelmente a posição da Rússia, empurrando Putin para a vitória.