O ginecologista italiano apelidado de Dr. Magic Flute foi preso por alegações de violência s*xual agravada contra duas mulheres depois de ter afirmado que as poderia “curar” se elas fizessem s*xo com ele.
O Dr. Giovanni Miniello demitiu-se do seu trabalho na sequência de uma investigação disfarçada na qual foi encontrado num quarto de hotel, em cuecas, depois de ter dito a uma mulher que podia “curá-la” do vírus do papilomavírus humano (HPV), que pode causar cancro.
Miniello, de 68 anos de idade, foi exposto por vários jornalistas do programa televisivo italiano Le Lene. Uma das vítimas alegou ter consultado o médico após ter tido dificuldades para conceber, onde lhe foi dito que tinha sinais de HPV – um vírus sexualmente transmissível que pode causar cancro.
Consta-se que o ginecologista terá dito à mulher: “Eu salvei muitas mulheres do cancro. Todas aquelas com quem tive contacto ficaram ilesas”.
A mulher disse que enquanto esperava pelos resultados, o médico propôs que ela podia ser curada ao fazer s*xo com ele num quarto de hotel. Depois de desconfiar cada vez mais do médico, ela entrou em contacto com o Le Lene.
Os produtores da reportagem contrataram assim uma atriz para visitar o médico, que lhe disse que tinha “manchas brancas” no colo do útero, o que indicava que ela poderia ter HPV.
Ele ofereceu-lhe então o mesmo “tratamento” que à outra mulher – s*xo num quarto de hotel – que, segundo ele, lhe daria imunidade.
A atriz foi com o médico a um quarto de hotel onde o encontrou despido e a garantir-lhe que uma vez que tivessem tido s*xo, ela já não teria o vírus.
Nessa altura, os jornalistas entraram pela sala, e o médico ainda se tentou defender: “Estou a fazer isto pelos meus estudos, e pelas outras pessoas que salvei”.
Na sequência da investigação, Miniello terá dito através do seu advogado: “Eu, que tenho tratado com sucesso centenas de mulheres há mais de 40 anos… apenas propus um tratamento alternativo que tem dado resultados”.
Ele disse ainda que nunca tinha coagido as mulheres a terem relações s*xuais com ele e que elas tinham sempre “liberdade de escolha absoluta”. Desde que a investigação começou, 15 outras mulheres apresentaram-se alegando terem sido vítimas.
Surreal.