Não há dúvida de que quando alguém quer divertir-se, livre de encargos no trabalho, e ainda continuar a ser pago, é capaz de fazer qualquer coisa, tal como casar-se quatro vezes e divorciar-se três vezes num mês com a mesma mulher.
Parece absurdo, mas foi isto mesmo que um homem no Taiwan fez para obter uma licença de casamento do Banco de Taipé, onde trabalha. Inacreditável.
Entre os direitos que os trabalhadores têm neste banco está uma licença de ausência por oito dias com salário integral, pelo que este homem pensou que era uma boa ideia divorciar-se imediatamente e depois voltar a casar, para poder ter mais oito dias de folga com a sua mulher, que por sinal era a mesma mulher, e não perder um cêntimo do seu salário.
Claro que o banco aprovou o primeiro pedido de licença e deu-lhe os seus oito dias, mas quando ele voltou e pediu mais, argumentando que se tinha divorciado e voltado a casar, por isso tinha direito a mais oito dias, os seus empregadores recusaram-no. Por este motivo, ele tentou repetidamente, mas o resultado foi o mesmo porque os seus chefes no banco não lhe permitiram este engano, apesar de ele estar escondido atrás da lei.
Depois de ter sido rejeitado, este homem não desistiu e apresentou inclusive queixa junto das entidades competentes, onde acusou o banco de violar a lei, pois esta afirma que lhe deve ser dada autorização quando se casar e não explica que só pode ser uma vez, pelo que, aproveitando esta “lacuna”, avançou com o seu plano de não trabalhar e receber o seu salário. Por incrível que pareça, as autoridades provaram que este homem tinha razão.
Para além da licença solicitada e do pagamento correspondente, o Banco de Taipé teve de pagar um pouco mais de 700 dólares como multa por violação do Artigo 2 das regras de licença de trabalho, o que foi sem dúvida um grande contratempo para a empresa. É claro que a empresa ainda tentou durante vários meses tentar inverter esta decisão, uma vez que consideraram a conduta do homem inadequada e, claro, pouco ética.
O que dizer?