Um segurança foi sequestrado e mantido em cativeiro por meses como um “escravo de sangue” no Camboja, tudo isto depois de ter respondido a um anúncio de emprego que se revelou falso.
Desde que foi sequestrado por uma gangue em agosto do ano passado, o homem, de 31 anos, teve cerca de 800ml de sangue recolhidos a cada mês. Uma doação de sangue normal geralmente envolve 450ml por vez — ou 8% do volume de sangue de um adulto em média.
O sangue drenado do chinês, nomeado apenas como Li, era depois vendido no mercado negro. Os seus braços estão gravemente lesionados e cobertos com marcas de agulhas. Li teve tanto sangue drenado que os sequestradores começaram a tirar sangue da sua cabeça porque das veias dos seus braços já não era possível retirar mais.
Li só conseguiu escapar no início deste mês quando um dos membros do gangue mudou de lado e o ajudou finalmente a fugir. A vítima está a ser tratada depois de ter sofrido com a ameaça de falência múltipla de órgãos, mas encontra-se estável. O homem, que trabalhou como segurança nas cidades chinesas de Pequim e Shenzhen, disse que, após ser sequestrado, o gangue decidiu que o ia utilizar como “escravo de sangue” quando descobriu que ele era órfão e não podia ser usado para lucrar, já que não havia parentes para pagar pela sua liberdade.
De acordo com a imprensa, as autoridades prenderam sete homens relacionados com o caso. Surreal.