Um homem que decidiu sair para ir beber uma cerveja acabou por se perder, de forma surreal, na selva tailandesa durante quatro dias.
O expatriado holandês Franciscus Johannes van Rossum, de 78 anos de idade, tinha bebido 5 cervejas antes de saltar para a sua mota com o intuito de voltar para sua casa na região de Phetchaburi, isto no dia 31 de agosto.
A sua esposa Rachot Chanwijit, 61 anos, ficou preocupada pelo seu marido quando ele não regressou a casa nessa noite, pelo que se dirigiu ao bar onde ele tinha estado a beber.
No entanto, o dono do bar informou-a de que Franciscus tinha saído mais cedo nessa noite.
Entretanto, o pobre Franciscus fez duas chamadas à sua esposa – uma a 1 de setembro e outra a 2 de setembro – tendo dito que estava perdido na floresta de Khong Ta Bang e que uma tempestade o tinha atingido.
Rachot foi capaz de alertar as autoridades que saíram rapidamente à sua procura.
Felizmente, os habitantes locais tinham visto a sua mota e conseguiram encontrá-lo nas proximidades a 3 de setembro. Franciscus estava cheio de picadas de mosquitos e foi forçado a dormir numa poça devido às tempestades.
Um Franciscus muito aliviado disse: “Pensava que ia morrer. A bateria do meu telemóvel estava descarregada, a minha mota tinha ficado sem gasolina e estava a chover. Não havia nada para comer”.
“Fiquei aliviado quando ouvi a população local. Eles salvaram-me a vida. Estou muito feliz por estar a salvo e ver a minha mulher novamente. Só saí para beber uma cerveja. Enganei-me no caminho e começou a chover, e foi aí que tudo correu mal”.
Rachot disse que tinha tentado entrar em contacto com o seu marido depois de ele não ter voltado para casa do bar. Ela disse: “Eu estava a tentar telefonar-lhe na noite em que ele foi visto pela última vez, mas ele não respondeu, por isso fui ao bar. Ele não estava lá”.
A mulher dele continuou:
“Recebi uma chamada dele no dia 1 de setembro de manhã cedo, a dizer que estava no meio da floresta, mas que não sabia as coordenadas exatas onde se encontrava. Ele telefonou-me novamente no dia seguinte a dizer que a bateria do seu telefone estava prestes a morrer e que o combustível da mota tinha acabado. Ele disse que estava exausto e que precisava de ajuda, por isso chamei a polícia”.
Ainda bem que tudo acabou bem.