As mulheres que possam sofrer com um ataque cardíaco repentino podem ser deixadas sem ajuda, tudo porque os homens têm demasiado medo de fazer CPR por poderem vir a ser acusados de agressão sexual.
Os Investigadores da Universidade do Colorado fizeram um inquérito às pessoas sobre as suas atitudes na sequência do movimento #MeToo. Entre outras coisas, os entrevistados explicaram que temiam ser acusados de toque impróprio ou agressão sexual ao realizar manobras de reanimação ou massagens cardíacas ao sexo oposto.
Mais do que isso, os homens tinham o dobro da probabilidade de citar este medo como motivo para não administrarem CPR, de acordo com os investigadores.
A autora principal do estudo, Sarah Perman, da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado em Denver, afirmou: “As consequências de todos estes temas principais é que as mulheres não receberão potencialmente nenhum auxílio caso necessitem”.
Administrar manobras de reanimação/massagens cardíacas no momento de um ataque cardíaco triplica, aproximadamente, as hipóteses de sobrevivência de uma pessoa, disseram os investigadores.
Via Yahoo News