Como se não fosse suficiente tudo aquilo o que o mundo tem vindo a passar há mais de um ano devido à pandemia, aquecimento global, pobreza, fome e muitas outras coisas, agora a ameaça de uma guerra entre a Rússia e os Estados Unidos parece ser iminente, ou pelo menos é isso que a imprensa russa tem dito, uma vez que as tensões na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia continuam, bem como a posição do governo dos Estados Unidos de apoiar os ucranianos.
Tem havido muita tensão entre a Rússia e a Ucrânia desde os anos 90, mas desde 2014 tem aumentado devido aos russos que anexam a Crimeia, que oficialmente pertence à Ucrânia. Para além disso, apoiam os separatistas que se querem dissociar do governo ucraniano, o que já levou a confrontos e, claro, à condenação dos Estados Unidos das ações dos russos.
O governo americano acusou a Rússia de enviar tropas e armamento para apoiar os separatistas, algo que o governo russo sempre negou, mas que serviu para aumentar as tensões entre os dois países. Contudo, parece agora que chegou a um ponto em que a guerra seria o passo seguinte, o que sem dúvida traria consequências desastrosas para o mundo, pois estas são duas das maiores potências do planeta.
Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, propôs uma reunião com Vladimir Putin, o presidente russo, para discutir a situação e tentar alcançar uma solução pacífica, mas aparentemente a Rússia ignorou estes apelos, o que parece indicar que eles não querem mais negociações. Para além disso, os navios de guerra Graivoron e Vyshny Volochek têm realizado manobras no Mar Negro, bem como exercícios de tiro tanto no mar como no ar.
Sergei Ryabkov, Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, disse numa entrevista à Reuters que os Estados Unidos são “inimigos” da Rússia, pelo que procuram uma forma de se imiscuírem nos seus assuntos para minar o seu poder a nível mundial e avisou-os que “para seu próprio bem”, é melhor ficarem longe da Crimeia e da costa do Mar Negro.
Medo.