As sanções contra a Rússia pelas suas acções militares na Ucrânia incluíram a exclusão de muitas das mais conhecidas franquias de fast-food do país, bem como a proibição de venda de produtos por parte de algumas marcas mundialmente conhecidas, algo que para uma parte dos consumidores russos é uma “fobia” contra eles.
Como forma de expressar o seu descontentamento com as medidas tomadas contra o seu país, um grupo de modelos e de pessoas ricas começou a destruir as suas malas e outros produtos Chanel, uma vez que os mesmos foram proibidos de serem vendidos em território russo.
A Chanel alinhou-se com as medidas da União Europeia que não permitem a venda de bens de luxo no valor superior a 300 euros. Como forma de protesto, modelos, influencers e pessoas ricas uniram-se sob o lema: “Se a Chanel não respeita os seus clientes, porque devemos nós respeitar a Chanel?”
Marina Ermoshkina é uma modelo e apresentadora de televisão na Rússia, que iniciou este movimento através do TikTok, tendo pegado numa tesoura e destruindo a sua mala Chanel. Depois do seu vídeo, muitos outros replicaram a sua acção, numa medida que se tornou viral.
https://youtu.be/_4PG5dlqbFU
“Nenhum produto ou marca vale o meu amor pela minha pátria e pela minha autoestima. Se ser dono de um produto da Chanel significa vender a minha pátria, então não preciso de Chanel”, disse Marina.
Outras pessoas com alguma influência seguiram a mesma tendência. Katya Guseva, DJ e também ela influencer, disse:
“Chanel é apenas um acessório. Um acessório que, por alguma razão, decidiu que tinha o direito de humilhar as pessoas, os meus compatriotas. Decidiram discriminar as pessoas devido à sua nacionalidade, e isso é algo que não vou tolerar”.
O assunto tem causado burburinho nas redes sociais.