Hoje apresentamos-vos a kosk, que é basicamente uma máscara contra a COVID-19 para ser utilizada somente no nariz. A mesma já se encontra no mercado e embora a aceitação não seja grande, pelo menos tornou-se muito popular, tendo aberto uma discussão sobre a sua utilização.
Não é novidade que a Coreia do Sul tem vindo a definir a tendência há já alguns anos. Mas agora, uma empresa sul-coreana lançou a kosk, uma combinação das palavras máscara e ko, a palavra coreana para “nariz”.
Trata-se uma máscara que se concentra em cobrir apenas o nariz, deixando a zona da boca livre.
O preço de uma kosk é de cerca de 8 dólares por uma caixa de 10. A empresa que os desenvolve é a Atman e estão disponíveis para venda na Coupang. O conjunto é composto por duas peças, a que fica no nariz e uma segunda que pode ser removida para deixar a boca descoberta. Esta máscara vem com um filtro KF80 de alta qualidade.
Esta parece ser uma excelente alternativa para pessoas que estão a comer na rua, a beber alguma coisa ou fumar, mas não querem “arriscar tanto” para se exporem ao coronavírus. Contudo, a sua funcionalidade tem sido questionada por várias pessoas e entidades, uma vez que afirmam que é como utilizar a máscara apenas a tapar a boca, que não isenta ninguém de espalhar o vírus desta forma.
A professora Catherine Bennett, presidente de epidemiologia do Instituto Deakin para a Transformação da Saúde, na Austrália, disse que a kosk é uma “ideia estranha”, mas é “melhor que nada”. Contudo, salientou que o utilizador desta máscara nasal ainda é vulnerável, uma vez que o vírus pode entrar no corpo pela boca.
Bennet observou que isto poderia parar o problema das pessoas removerem as suas máscaras em locais públicos, mas que é altamente improvável que as pessoas se lembrem de tapar a boca para falar depois de comerem.