Como se aquilo que temos vivido nos últimos meses não fosse suficiente, eis que na China, país onde surgiu primeiramente o coronavírus, a Comissão de Saúde em Lanzhou reportou que 3,245 pessoas ficaram infectadas com brucella, a bactéria que causa a brucelose ou a Febre do Mediterrâneo e que se transmite de animais para humanos.
Esta doença transmite-se através de animais de quinta que estejam infectados, sobretudo através de produtos lácteos que não estejam pasteurizados ou durante o trabalho diário com estes animais em laboratórios, por exemplo.
Pelos vistos, esta última opção foi mesmo a causa do contágio em Lanzhou. A empresa biofarmacêutica Zhagmu Lanzhou, que se dedica à criação de animais, esteve durante o verão do ano passado a trabalhar justamente numa vacina contra a brucelose e bem, de acordo com as primeiras investigações resulta que utilizaram um desinfetante que estava fora do prazo e assim, o processo ficou incompleto e não foram eliminados os gases que continham a bactéria, que se forma durante o processo de fermentação.
Infelizmente, o vento espalhou o gás que continha a bactéria e assim, no Instituto de Investigação Veterinária de Lanzhou foram registados 181 contágios, tendo sido aí que o surto começou.
A verdade é que as entidades competentes têm tomado as medidas necessárias para conter este contágio e é importante aclarar que não se trata de uma situação fora de controlo. O governo local afirmou não ter identificado transmissões de pessoas para pessoas, de acordo a France Presse, e os pacientes infectados devem receber indemnizações já a partir do mês de outubro.
Já o laboratório, perdeu a licença para produzir vacinas animais contra a brucelose.
Fonte: CNN