Foi há 6 anos que alguns dentes de Danielle Watts, então com 36 anos, começaram a ficar moles e enfraquecidos. A moradora em Suffolk (Inglaterra), começou o seu calvário pelo sistema de saúde público, mas devido a uma fila de espera imensa, não conseguiu uma consulta com um dentista.
Mais do que isso, a situação agravou-se com o início da pandemia da COVID-19, quando os atendimentos começaram a ficar escassos. Sem dinheiro para fazer o tratamento em clínicas particulares, só restou à mulher esperar e aguentar as dores, cada vez mais frequentes e intensas.
Eventualmente, ela chegou ao limite e tomou uma decisão: a de arrancar sozinha 11 dentes…
Ela explicou: “Não tinha cáries nenhumas nos dentes. Mas por debaixo das gengivas, eles já estavam mortos. E arrancá-los foi tão simples como um pequeno puxão, de tão frágeis que estavam”.
A mulher explicou que ainda se encontra à espera de uma consulta pelo sistema nacional de saúde, desta vez para ver se consegue colocar uma dentadura:
“A minha autoestima está muito em baixo. Tenho vergonha de aparecer com este aspeto à frente das pessoas. Ter uma dentadura é o mesmo que voltar a ter o mundo a sorrir para mim”, disse.
Que situação…