Uma mulher gabou-se dos benefícios de deixar para trás uma carreira na medicina para “servir” o seu marido provedor.
Cynthia Loewen é uma das muitas mulheres que estão a aderir ao movimento Tradwife, que é onde as esposas ficam em casa e fazem tudo, desde cozinhar, limpar e lavar.
A antiga Miss Terra Canadá iniciou um canal no YouTube para explicar como se sente muito melhor com a sua vida, agora que se dedica a manter a casa sob controlo.
Num vídeo, disse: “Há alguns anos atrás eu estava realmente frustrada com a minha vida. Não estava realmente a sentir o chamamento para me tornar independente – estava a sentir o chamamento para me tornar uma esposa e uma dona de casa… era suposto eu ser uma médica.”
“O meu marido é o principal ganha-pão e eu sou a responsável pela casa.”
“Trabalhar com as mãos pela minha casa dá-me satisfação, muito mais em comparação com qualquer outro trabalho que eu tivesse.”
“Deixei o meu marido liderar, e isso é tão naturalmente difícil para mim, porque sou uma pessoa muito teimosa.”
“O meu marido não sabia quando comecei a fazer isto, mas ele sentiu-se muito mais apreciado e valorizado.”
De acordo com News Corp, a Cynthia maquilha-se, veste-se e aperalta-se toda para limpar a casa de cima a baixo e completar todas as tarefas de lavandaria e outras tarefas diversas.
Ela vai ao ginásio pela manhã e passear o cão antes de fazer as tarefas da casa.
Uma vez tudo isso feito, ela vai começar o jantar.
“Normalmente fico à espera que o meu marido chegue a casa e se ele chegar tarde a casa, eu acabo o jantar e depois vou para a cama” – explica ela.
Loewen fala abertamente sobre ser uma “dona de casa” na sua conta Instagram e queixou-se da pouca representação que existe nos meios de comunicação social para pessoas como ela.
Numa publicação no Instagram, disse: “Há várias décadas que somos inundados por mensagens que retratam a dona de casa necessitada, desesperada e miserável.”
“O que nos dizem é verdade, é a imagem de uma mulher que normalmente requer uma quantidade excessiva de vinho para lidar com os males da sua vida familiar, ou de uma mulher que de alguma forma foi roubada de atingir o seu pleno potencial.”
“Embora nos seja dito para encontrar consolo no facto de termos agora a liberdade de escolher este caminho, prevalece o tom de desprezo.”
Ela insiste que embora uma carreira na medicina possa funcionar para algumas pessoas, ela está feliz e realizada com o seu percurso de vida.