Uma mulher com uma condição óssea não diagnosticada verteu fluído cerebral pelo nariz depois de lhe ter sido realizada uma zaragatoa.
A mulher de 40 anos tem um defeito no crânio que previne que os seus ossos se fundam completamente. Esta condição tem sintomas como dores de cabeça e congestão nasal, que foram despoletados pelo teste.
A notícia sobre este caso foi publicada no jornal JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery, que enfatizou a importância de executar os testes à COVID-19 de forma segura.
Os autores do estudo disseram que a segurança é particularmente importante uma vez é provável que o número de testes realizados atinja os 6 milhões por dia até ao fim de 2020.
O teste desta mulher foi feito no hospital onde estava a ser acompanhada porque ia ser operada. Pouco depois do teste, começou a deitar liquido pelo nariz e a ficar com dores de cabeça e vómitos.
No regresso, a mulher também reportou que tinha sentido um sabor metálico na boca, o pescoço dorido e sensibilidade a luzes.
O líquido que verteu do nariz foi testado e confirmou-se que era fluído cerebral. A mulher fez também uma TC que revelou que sofria de encefalocele, que previne que os ossos do crânio se fechem.
Os médicos compararam TC’s antigas do seu cérebro que revelaram que a mulher já sofria desta condição há 3 anos mas que nunca foi diagnosticada.
Concluíram que a saída de fluído cerebral foi resultado da sua condição, que foi agravada pela realização do teste.
A mulher foi levada para o hospital onde foi operada para reparar o crânio. Quando a publicação no jornal foi feita ainda se encontrava a ser vigiada para garantir que não haviam complicações.
Fonte: MedicalExpress