Nem tudo se trata do coronavírus, como já pudeste constatar. A situação climática do nosso planeta também é preocupante e de acordo com o que foi reportado recentemente pelos especialistas, a temperatura global da Terra alcançou níveis alarmantes.
Esta situação aparenta ter resultados catastróficos e iminentes. Apesar de a pandemia que tomou o mundo de ponta em março de 2020 ter retardado drasticamente as emissões de carbono, parece que nem isso foi suficiente para fazer o planeta arrefecer.
Os especialistas da NASA e outras organizações deram a conhecer que 2020 empatou com 2016, tendo sido um dos anos mais quentes desde que existe registo.
O Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia assinalou que no ano passado, houve um aumento de 1.25 graus centígrados e esta situação está a tornar-se demasiado alarmante, já que lugares extremamente frios como a Sibéria estão a passar por uma das maiores ondas de calor já vistas.
Enquanto algumas áreas anormalmente frias estão a ressentir-se com constantes ondas de calor, outras que deveriam desfrutar de um clima muito mais quente estão a receber invernos rigorosos e mortais.
Outra situação preocupante sobre as alterações climática é que este é cada vez mais instável, o que provoca que seja mais difícil de prever e preparar problemas que daí possam vir.
A humanidade pode estar a enfrentar uma ameaça maior que a COVID-19, pelo que António Guterres, secretário geral da ONU, lançou um dramático aviso ao mundo…
“Para não andarmos com rodeios: o planeta está estragado, amigos e amigas. A humanidade está a travar uma guerra contra a natureza e esta é uma atitude suicida. A natureza vai sempre contra-atacar e já o está a fazer, com força e fúria crescentes”.
O recorde de temperatura é alarmante. De relembrar que em 2020, na Califórnia, ocorreu um dos maiores incêndios da história, assim como a temperatura de ar mais quente.
O prognóstico é que em 2021 a temperatura global se situe 1.2 graus acima dos níveis conhecidos, o que fará desta década a mais quente que já existiu, com o calor que se tem vindo a fazer sentir desde 2015.
É tempo de agir.