Pela primeira vez na sua história, a Marinha americana abateu um drone com um sofisticado feixe de calor a que chamaram de laser.
As forças militares que utilizam lasers como parte do seu armamento fazem a mente saltar para as memórias do Exterminador, Halo e outros grandes da ficção científica. Num mundo que se aproxima cada vez mais daquilo que sempre vimos nos filmes, não é surpreendente que também nos aproximemos das tecnologias uma vez no reino da nossa imaginação – neste caso, estamos a falar de lasers do tipo Starship Troopers-style.
No início deste ano, a Marinha dos Estados Unidos derrubou um drone com um laser totalmente eléctrico, cortesia da Layered Laser Defence (LLD). No exercício, o drone foi um meio de representar um míssil de cruzeiro subsónico, de acordo com o que reportou a Tech Spot.
O laser foi concebido e construído pela Lockheed Martin com a intenção de ser utilizado contra sistemas aéreos não tripulados, barcos de ataque rápido e outras ameaças aéreas.
Para além de abater o drone, o laser foi testado contra outros veículos aéreos e quadricópteros.
O Dr. Frank Peterkin, o gestor de carteira de energia dirigida pelo Gabinete de Investigação Naval, afirmou numa press release:
“A Marinha realizou testes semelhantes durante a década de 1980, mas com tecnologias laser de base química que apresentavam barreiras logísticas significativas para a colocação em campo num ambiente operacional. Em última análise, esses tipos de lasers não fizeram a transição para a frota ou qualquer outro serviço”.
As armas laser têm uma série de vantagens, incluindo a sua capacidade de desactivar sensores e de representar uma ameaça menor do que outras armas devido ao facto de serem totalmente eléctricas.