Foi há pouco mais de um ano que surgiu o primeiro caso de COVID-19, que supostamente teve origem num mercado de carne em Wuhan, na China, onde as condições higiénicas são poucas e o comércio de espécies exóticas com fins de consumo humano são uma constante.
Supostamente, foi graças a alguém ter comido um morcego por vias deste tipo de mercado (alegadamente) que tudo isto começou e agora, parece que estes mesmos mercados continuam no ativo…
Quando o vírus se começou a propagar cada vez mais, as autoridades tiveram de tomar medidas e encerraram temporariamente estes espaços, tendo também proibido o comércio de certas espécies.
Hoje, parece que todas essas medidas foram ignoradas, sendo que os mesmos mercados continuam ativos e a fazer o que sempre fizeram, o que implica grandes riscos para a saúde pública – como todos temos visto e sentido.
Pessoas da organização Igualdade Animal foram, disfarçadas, a vários “wet markets” do género, como os de Wuhan, Guangzhou, Dongguan, Guilin, Nanning ou Liuzhou e comprovaram que os mesmos estão ativos, como se nada tivesse acontecido.
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“Descobrimos que a meio de uma crise como aquela que estão a enfrentar os nossos sistemas sanitários, sociais e económicos, ainda existem sítios como estes a operar. Os animais são criados, transportados e tratados com extrema crueldade e sem higiene nenhuma, que fomentam a propagação de novos vírus”, explicou a entidade.
O objetivo desta e de outras organizações é que encerrem definitivamente este tipo de mercados, pelo alto risco que representam e pelo trato lamentável que recebem milhões de animais a cada ano.
A verdade é que isto parece muito complicado, dado que milhares de pessoas obtêm acesso a estes lugares e não estão dispostos ao encerramento definitivo dos mesmos.
Infelizmente, não é só na China que estes mercados operam, sendo que pelo mundo todo existe a venda indiscriminada de milhares de animais diariamente sem que as autoridades possam ter controlo.