Ter um buraco pequenino extra na orelha é uma imperfeição congénita que mal se nota. Esta imperfeição é chamada fístula pré-auricular e ter uma não é prejudicial.
Um biólogo evolucionista chamado Neil Shubin já especulou que a fístula pré-auricular pode ser um “remanescente evolutivo de guelras de peixe”. No entanto, esta teoria não foi cientificamente comprovada.
De acordo com informação da US National Library of Medicine, o distúrbio congénito foi reportado pela primeira vez em 1864. O buraco manifesta-se nas fases iniciais do desenvolvimento fetal e é hereditário.
O recurso de saúde online Medscape explicou “Este buracos pequeninos na orelha estão localizados perto da parte da frente da orelha e marcam a entrada de um seio que está por dentro da pele perto da cartilagem da orelha”.
Apesar de não ser prejudicial, a fístula pré-auricular pode infetar.
Verificar se tem uma fístula pré-auricular faz parte da avaliação feita as recém-nascidos.
Uma reportagem do Children’s Hospital of Philadelphia diz que “O principal problema de ter uma fístula pré-auricular é que pode infetar ou levar a quistos benignos. Isto inclui pequenas massas cheias de pus chamadas abcessos.”
Os médicos recomendam que pessoas com várias infeções façam uma cirurgia para remover a fístula pré-auricular.
São receitados antibióticos para pequenas infeções, e é recomendada a cirurgia a infeções crónicas.
No entanto, normalmente ter este buraquinho não leva a problemas crónicos.
Não há muitas que têm uma fístula pré-auricular. Estudos mostram que esta condição é mais comum entre pessoas com ascendência Asiática ou Africana.
Os buracos normalmente são na parte exterior da orelhas mas também pode ser no interior.
Na verdade, um estudo publicado pelo Korean Journal of Audiology revela que 4 a 10% da população da Ásia e algumas partes de África tem uma fístula pré-auricular. A Coreia do Sul destaca-se por ter 5% da população com esta imperfeição congénita.