Depois da quarentena que se viveu devido à pandemia do coronavírus, aprendemos a seguir novas medidas de higiene que se tornaram parte da nova normalidade e agora, estão a ser implementadas novas estratégias para quem quer viajar.
Apesar de sair para outro país não ser exatamente a opção mais recomendável pela Organização Mundial de Saúde, existem sempre os casos de pessoas que precisam de viajar em trabalho. Assim, na Europa e na América, está a ser considerado o uso oficial de uma espécie de certificado eletrónico de vacinação para quem viaja.
Atualmente, já muitos países contam com vacinas para a COVID-19 e alguns exemplos delas são a Sputnik V, a fórmula da Pfizer/BioNTech ou a da Moderna e bem, a população já está a ser vacinada.
Este processo será demorado e a vacina será administrada por ordem de prioridade para os mais vulneráveis a poderem receber primeiro. A verdade é que em 2021, espera-se que grande parte das pessoas esteja inoculada.
Tendo em conta as vacinas e a necessidade de quem viaja, criou-se o programa CommonPass, que basicamente é um arquivo eletrónico que certifica o estado de saúde dos utilizadores – uma espécie de passaporte de vacinação.
Para evitar a propagação do vírus, nas fronteiras internacionais a pessoa que viaja deverá apresentar um código QR onde estarão encriptados os resultados dos últimos testes à COVID-19 feitos. Para além disso, também mostrará se a pessoa recebeu as doses de alguma das vacinas desenvolvidas, bem como informações sobre o seu itinerário de viagem.
Este programa conta com duas aplicações que operam com a Health da Apple e a CommonHealth de Android, e está a tornar-se num requisito de viagem da companhia aérea United Airlines, bem como da Cathay Pacific de Nova Iorque, Londres, Singapura e Hong Kong. Também a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) está a desenvolver a aplicação IATA Travel Pass, que será lançada este ano.
As companhias aéreas JetBlue Airways, Lufthansa, Swiss International Air lines, United Airlines, Virgin Atlantic Airways, Oneworld, SkyTeam e Star Alliance já estão a adotar esta nova medida.
A OMS esclareceu que não se trata de um documento digital que nos livra de tomar as precauções necessárias, nem um passe livre para que as pessoas possam viajar como se nada fosse. É um progresso que está em desenvolvimento e assim, falta analisar melhor os benefícios e as desvantagens.
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