As pessoas do Reino Unido que já foram vacinadas contra o coronavírus podem vir a receber “passaportes da vacinação”, o que significa que terão mais liberdade em termos de viagens, dado que têm como comprovar que foram vacinados.
Consta-se que o plano para dar estes passaportes consiste numa aplicação que guarde e prove que uma pessoa tomou a primeira, a segunda ou nenhuma dose das vacinas. Consta-se que um investimento inicial de 80 mil euros já foi feito neste sentido.
O plano passa por dar acesso gratuito à aplicação e foi a companhia iProov a responsável pela criação da app, em conjunto com a empresa de cibersegurança Mvine.
O Departamento de Saúde do Reino Unido já tinha mencionado que os passaportes de vacinação não estavam nos seus planos mas a própria agência do governo Innovate UK já investiu 80 mil dólares no mesmo, sendo que é esperar que esse dinheiro não “evapore”.
O objetivo é mostrar que estes passaportes podem ser utilizados pelo Sistema Nacional de Saúde para manter o registo de todos os que já receberam a vacina para o coronavírus, seja a primeira ou a segunda dose.
As empresas envolvidas acreditam que se a fase de testes for bem sucedida, o projeto pode escalar para milhões de pessoas no Reino Unido.
No entanto, o governo não consegue chegar a consenso acerca da viabilidade do projeto, sendo que Michael Gove diz que os passaportes de vacinação “não são um plano porque obrigar a vacinar é discriminatório e completamente errado”.
Fonte: Telegraph