Nada é grátis nesta vida e nem a vacina pela qual todos estávamos à espera é excepção. É que na Rússia, quem tomar a vacina para o coronavírus vai ter de se despedir durante mais de um mês das cervejas e outras bebidas alcoólicas.
O processo de vacinação já começou na Rússia e os primeiros a serem vacinados foram os profissionais do sector da saúde, por serem as pessoas com maior risco de contágio devido ao seu trabalho (e bem, porque são os que mais a merecem). Depois de vacinarem tanto médicos como enfermeiros/as em mais de 70 clínicas e hospitais, a fase seguinte engloba os voluntários.
Por indicação direta do presidente mais alfa de todos os presidentes, Vladimir Putin, o diretor do Russian Direct Investment Fund, Kirill Dmitriev, anunciou que haverá até dois milhões de vacinas para quem a solicitar nos próximos dias.
Já foram vacinados cerca de 100,000 russos pertencentes à população de risco e as unidades existentes estão previstas de terminar até ao final do mês de dezembro. A vacina Sputnik V está a ser administrada principalmente a adultos maiores de 60 anos e a quem padeça de doenças crónicas.
A vacina tem uma taxa de eficácia de 92% mas quem a receber deverá passar pelo menos 42 dias sem consumir nenhuma bebida alcoólica, pois isto poderá alterar o funcionamento do sistema imunológico e evitar que a vacina funcione como devia.
A fórmula aplica-se em duas injeções, com um espaço de tempo de 21 dias entre as mesmas. A vice primeira-ministra, Tatiana Golikova, avisa as pessoas vacinadas que devem evitar espaços públicos, reduzir a ingestão de medicamentos, bem como absterem-se de álcool.
Os russos dizem olá à vacina e adeus à vodka. Tudo em prol da saúde.
A Rússia é das nações com mais pessoas contagiadas no mundo inteiro e assim, o governo espera que a vacina seja a solução para o problema.