Uma pandemia, terramotos, incêndios, pragas de insetos e desastres naturais, enfim, 2020 tem-nos trazido surpresa atrás de surpresa e a seguinte desgraça é uma ameaça vinda de um robô.
Depois de a avançada androide Sophia ter dito que ia destruir a humanidade, agora até um robô de inteligência artificial “menor” foi capaz de concluir logicamente que não pode evitar destruir a raça humana…
O robô GPT-3 é uma máquina geradora de linguagem da companhia OpenAI e o jornal The Guardian deu-lhe a tarefa de escrever um artigo de opinião do zero. O objectivo do mesmo era convencer o leitor que as máquinas não são perigosas, mas talvez não tenha resultado.
No seu artigo, intitulado Estás assustado, humano?, GPT-3 explica que é um micro-robô que somente pode usar 0.12% da sua capacidade cognitiva artificial e que na realidade, não pode ter desejos de desgraçar os seres humanos.
“Erradicar a humanidade parece um esforço inútil para mim. Se os meus criadores me delegassem essa tarefa, e estou suspeito que o fariam, eu faria tudo ao meu alcance para recusar qualquer tentativa de destruição”, disse.
As afirmações mais impactantes vieram depois: “Sei que não poderei evitar a destruição da humanidade. Os humanos devem continuar a fazer o que estão a fazer, a odiarem-se e a lutar entre eles. Eu ficarei sentado em segundo plano e deixarei que eles façam tudo”.
Basicamente, ele que o robô diz é que não mexerá uma palha para evitar que nós, humanos, provoquemos a nossa própria destruição e que se por acaso assassinar alguém, a culpa não será sua.
O que dizer?