O ministro da segurança pública do Sri Lanka anunciou que o país planeia proibir as pessoas de usarem burca e vai fechar mais de mil escolas islâmicas.
Embora o budismo seja a religião predominante no Sri Lanka, acredita-se que o país é o lar de quase dois milhões de muçulmanos.
Uma burqa é um traje cultural muçulmano que cobre todo o corpo e rosto, à exceção dos olhos. A burqa é diferente de um hijab, outra peça de roupa usada por mulheres muçulmanas, que cobre apenas a cabeça de uma pessoa.
Ao discutir o uso de uma burqa no Sri Lanka, Sarath Weerasekera disse que vai ser “definitivamente proibido”.
Segundo o Independent, no dia 13 de Março, Sarath Weerasekera disse: “Nos nossos primórdios, as mulheres e raparigas muçulmanas nunca usaram a burqa. Trata-se de um sinal de extremismo religioso que surgiu recentemente. Vamos definitivamente proibi-la”.
Em relação às escolas islâmicas, Sarath Weerasekera disse que a razão pela qual as estão a encerrar é porque os professores não têm estado a ensinar o currículo nacional.
Ele disse: “Ninguém pode abrir uma escola e ensinar o que quiser às crianças”.
O anúncio surge depois de burqas terem sido temporariamente proibidas no Sri Lanka em 2019, após uma série de ataques terroristas perpetrados por extremistas islâmicos. Mais de 250 pessoas foram mortas em vários hotéis e igrejas.
O Sri Lanka irá juntar-se a 19 outros países na proibição permanente da burqa.
A partir de 2018, países como a França, Holanda, Áustria e Alemanha proibiram a burqa, enquanto que a Suíça votou recentemente para proibir a mesma. Qualquer pessoa vista em França a usar burqa pode ser sujeita a uma multa de 150 euros, ou se alguém for apanhado a forçar outra pessoa a usar uma, pode enfrentar uma multa de 30.000 euros.
Alguns lugares que proibiram a burqa ainda permitem que as pessoas usem um hijab, contudo.