A Rússia foi o primeiro país a anunciar a criação de uma vacina capaz de imunizar as pessoas contra a COVID-19 mas alguns russos reagiram com cepticismo à mesma e bem, o facto de o presidente não ter sido vacinado só ajuda a aumentar a desconfiança perante a Sputnik V.
A nação de Vladimir Putin é atualmente o 4º. país com o maior número de casos positivos de COVID-19, sendo que já foram confirmados 2.700.000 casos de contágio e um total de mais de 49 mil mortes.
A vacina foi nomeada de Sputink V e dela obtiveram-se duas fórmulas: uma congelada e outra liofilizada. Na Rússia, começaram até a aplicá-la quando a mesma ainda se encontrava na fase 3 do seu desenvolvimento, sendo que os resultados mostrados pareceram positivos.
A verdade é que o governo russo desaconselhou que a vacina fosse aplicada a setores muito vulneráveis ou de alto risco, uma vez que a vacina foi testada numa quantidade pequena de pessoas. A Sputnik só é recomendada a pessoas com idades entre os 18 e os 60 anos de idade.
Para além disso, mulheres grávidas, mulheres a amamentar ou pessoas com mais de 60 anos não estão a ser vacinados e é por isso que Vladimir Putin não foi vacinado. O presidente fez recentemente uma entrevista para diminuir a desconfiança das pessoas na vacina.
Ao que parece, nem todos estão seguros da eficácia da Sputnik V, em parte devido às ideias dos anti-vaxxers e às teorias da conspiração que ganham eco na internet.
O que dizer?